Sou luz que me apago e volto logo
Ganho paixões e logo enterro
O amor é eterno, isso é óbvio
Transmuta estados e pretéritos
Eu vou desabar, mas me melhoro
Desencantar, mas me conserto
Direi que parti aos teus irmãos
Mas o encanto estará em meus versos
Amarei os dias em que era criança
A vontade de sorrir, a inata chama
Olharei pro espelho, chamarei o meu nome
E ouvirei alguém dizer que me ama
E alguém me pedirá pra voltar
E eu seguirei querendo olhar
Pra trás, pra dores do passado
Pras cinzas e pro beijo molhado
Não precisa, pegue teu espelho!
Só você reconhece a si mesmo
Só você perdoa os seus erros
Só você se vê humano
E quantos uns te chamam de anjo
Outros de diabo ou um ser do além
Se reconhece como filho da Fonte
Depois some e volta também